terça-feira, 15 de março de 2011
O mundo em mutação
O mundo passa por mudanças profundas, provocadas pelo homem e também pela força da natureza.
Estamos vivendo um momento conturbado por acontecimentos fortes e que de fato vão afetar a história da humanidade por muitos séculos.
Um dos momentos foi a queda do ditador que, com “mão de ferro”, governou o Egito durante 30 anos, Hosni Mubarak.
Após 18 dias de intensos e violentos protestos que tomaram diversas cidades no país, finalmente os egípcios comemoraram um futuro de paz e liberdade, sem torturas e detenções arbitrárias.
Embalados no mesmo sonho de liberdade, ondas de protesto tomaram conta de vários países árabes, entre eles, a Líbia, aonde, desde então, vem ocorrendo lutas sangrentas para pôr fim ao governo do ditador Muamar Kadhafi.
Kadhafi quer permanecer no poder, mesmo que para isso precise usar armamentos de guerra contra civis. Cidadãos da mesma pátria matando uns aos outros.
Se não fosse um fato ainda mais trágico talvez essa guerra já tivesse acabado, mas por força maior os olhos do mundo deixaram o Oriente Médio e se voltaram para a Ásia, onde um forte terremoto provocou uma tsunami que atingiu o Japão, resultando em muitas vidas perdidas.
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, disse que o desastre mergulha o país "na crise mais grave desde a 2ª Guerra Mundial". Isso porque, além dos destroços, existe um medo enorme de que ocorra vazamento tóxico nas usinas nucleares atingidas pela tsunami.
Por causa dessa tragédia, os países Europeus estão repensando sobre as vantagens de possuir usinas nucleares. Que isso também sirva de alerta para o Brasil, pois não podemos esquecer que bem pertinho de nós estão Angra 1 e 2 e, no futuro, também Angra 3, que vai custar UU$ 3,7 bilhões e deve ficar pronta em 2013.
Enquanto isso, nós brasileiros seguimos com a nossa vidinha. Aguardamos a visita do presidente americano Barak Obama, que vai dar o ar da sua graça no Rio de Janeiro.
A presença do presidente reflete o importante papel que o Brasil tem na recuperação da economia dos EUA, afinal, a cada ano, mais brasileiros viajam para a terra do Tio Sam para gastar seus “dólares”.
Tanto que a presidente Dilma está pensando em começar a taxar as compras de brasileiros feitas no exterior. Felicidade dura pouco e custa caro, minha gente!
Quem diria que o Brasil sempre visto como grande devedor dos EUA, hoje dá lucro. Isso mostra que nem sempre as mudanças ocorrem para o pior.
Vamos torcer para que a humanidade aprenda com os seus erros, se torne mais solidária e continue a buscar a PAZ.
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