Estávamos nós, quatro mulheres casadas, felizes e meio perdidas com o espaço deixado pelos maridões e os filhotes, mas confiantes de que iríamos nos divertir imensamente na companhia uma das outras.
Esse foi o início de uma linda aventura que tive a honra de participar na semana passada, acompanhada de algumas das mulheres mais queridas da minha vida: minha irmã Bruna, tia Rosa e a minha super mamãe Abigail.
Juntas, fomos para Sampa, com objetivos diferentes: trabalho, compromisso pré-agendado e passeio. Mas, todas com a missão de tornar o nosso “momento mulher” inesquecível.
Entre um compromisso e outro, paradinha para as comprinhas na JP. Andamos até as pernas tremerem de cansaço.
Rimos à beça experimentando roupas por cima de outras roupas, embaixo de escadas. Criticamos a moda que teima em nos deixar mais gordas e os espelhos desdenhosos da nossa beleza interior.
Andamos livres, desviando do trânsito, com a cabeça lá nas nuvens, deixando o tempo passar sem pressa.
Nos enrolamos com o elevador do hotel e não tivemos que ouvir sermão, apenas risadas. Afinal, somos todas iguais.
Juntas, nós dividimos nossas aflições com o hotel, teria touca de banho? Ninguém quer ficar com o cabelo feio. O quarto seria silencioso e a cama macia?
Apesar de estarmos sem nossos maridos, muitas vezes eles se fizeram presentes.
Eu, por exemplo, vivo reclamando das garrafas de água que o meu marido deixa nos carros e compra quando ficamos em hotéis. O que eu fiz? O mesmo. Eu e a minha garrafinha pra cima e pra baixo.
E a minha irmã? Ela reclama do marido que adora assistir aos jogos de tênis pela televisão. Não é que a encontrei parada em meio ao corredor do shopping assistindo a uma partida de tênis?
A minha tia? Só pensava no Má (como chama o seu escolhido). Nas roupas que o Má iria gostar, na cervejinha gelada que os dois adoram compartilhar nos bares dos hotéis onde ficam. Até concordamos em acompanhá-la, quem sabe mataria a saudade, mas ela não quis.
Nem tudo é substituível.
Confesso, que eu fiquei aliviada. Cervejinha no bar do hotel, não é meu programa favorito (nem do meu marido!).
Ahhh...e a minha mãe? Cada vez que fazia um comentário era como se estivesse ouvindo as palavras do meu pai. “Eu vou estudar igual galo pra criar pinto”, entre outras expressões que nos fizeram cair na gargalhada.
Deixamos os maridos em casa, mas levamos em nossos corações o amor que sentimos por eles.
E foi ótimo compartilhar todo esse sentimento com as minhas companheiras. Cada uma, do seu jeito, fez toda a diferença para que a viagem fosse única e especial.
Meu pai sempre me diz: Filha, eu estou aqui para você! Não importa o que tenha feito e em que condições você se encontre, me liga, que eu vou te buscar.
Isso sempre me dá confiança, pois ao meu lado tem um gigante invisível.
Por isso, a essas mulheres, companheiras de viagem, digo o mesmo: Sintam que estarei sempre com vocês. Não só no banco do carro, mas lado a lado, vida a vida.
E eu tenho a impressão que a nossa viagem por todo o sempre será muito linda!
Q lindo momento Dani. Que post gostoso de ler, nessa correria de fim de ano, uma pausa para admirar o amor de familia, o amor de verdade..foi uma benção para minha noite...bjkinhas mil. RE.
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