Estamos em 1500 passeando pelo Oriente Médio. Em um descuido cruzamos a fronteira entre a capital Constantinopla e as terras dominadas pela dinastia Safávida, baseada na Pérsia, atual Irã.
O passeio é arriscado, há alguns anos o filho do xá assinou o “édito da contrição”, proibindo a música e a dança. Mesmo ressabiados, continuamos a vagar pelas ruas para conhecer o tapete de Ardabil, o mais famoso do mundo.
Para isso, seguimos em silêncio até a mesquita funerária do Shayk Safi al- Din Ardabili.
Lá não encontramos um tapete, mas dois, exatamente iguais.
Isso aconteceu há muitos anos, naturalmente. Hoje, resta apenas um exemplar do tapete de Ardabil.
Depois de terem convivido lado a lado, por mais de 300 anos, um dos tapetes precisou ser sacrificado para que o outro continuasse a nos encantar. Ambos estavam completamente detonados e apenas um pode ser restaurado, usando materiais do outro.
O tapete restaurado pode ser visto no Museu Victoria & Albert em Londres, Inglaterra. As partes restantes do tapete usado para o restauro podem ser vistas no museu do condado de Los Angeles, EUA.
O tapete de Ardabil é considerado uma obra- prima da arte sacra safávida, graças à sutileza, a complexidade dos seus desenhos, à profundidade das suas cores e ao seu tamanho monumental.
No centro está o símbolo shamesh, na forma de um medalhão estrelado cercado por ornamentos ovalados, isso indica que houve a colaboração entre os estúdios de vários artistas e a corte do xá na confecção do tapete, que demorou três anos para ser concluído.
Os objetos representados no tapete, como um par de lâmpadas suspensas são mostrados com formas planas e bidimensionais.
Esse desenho emprega perspectiva para aproveitar ao máximo a superfície plana, o que é extremamente raro na arte safávida.
O tapete usa impressionantes 10 cores, que variam de azul- turquesa, azul- escuro, azul- marinho, verde, verde- claro a creme, amarelo, salmão, jambo e preto.
Além disso, é um dos poucos tapetes persas que contém uma assinatura, em uma das extremidades está escrito: “Exceto pelo vosso paraíso, não há refúgio para mim neste mundo, além daqui, não há outro lugar para minha cabeça. Obra do escravo da corte, Maqsud de Kashan, 946”.
Se hoje o tapete é um item dispensável em muitas casas, quando foi criado era extremamente importante, principalmente para os povos nômadas que necessitavam de proteção dos invernos frios.
Claro que além do aspecto utilitário já eram muito admirados naquela época e usados também na decoração das tendas.
O tapete sempre foi sinônimo de aconchego e beleza
Isso mostra que o tempo passa, mas o que é bom permanece.
O passeio é arriscado, há alguns anos o filho do xá assinou o “édito da contrição”, proibindo a música e a dança. Mesmo ressabiados, continuamos a vagar pelas ruas para conhecer o tapete de Ardabil, o mais famoso do mundo.
Para isso, seguimos em silêncio até a mesquita funerária do Shayk Safi al- Din Ardabili.
Lá não encontramos um tapete, mas dois, exatamente iguais.
Isso aconteceu há muitos anos, naturalmente. Hoje, resta apenas um exemplar do tapete de Ardabil.
Depois de terem convivido lado a lado, por mais de 300 anos, um dos tapetes precisou ser sacrificado para que o outro continuasse a nos encantar. Ambos estavam completamente detonados e apenas um pode ser restaurado, usando materiais do outro.
O tapete restaurado pode ser visto no Museu Victoria & Albert em Londres, Inglaterra. As partes restantes do tapete usado para o restauro podem ser vistas no museu do condado de Los Angeles, EUA.
O tapete de Ardabil é considerado uma obra- prima da arte sacra safávida, graças à sutileza, a complexidade dos seus desenhos, à profundidade das suas cores e ao seu tamanho monumental.
No centro está o símbolo shamesh, na forma de um medalhão estrelado cercado por ornamentos ovalados, isso indica que houve a colaboração entre os estúdios de vários artistas e a corte do xá na confecção do tapete, que demorou três anos para ser concluído.
Os objetos representados no tapete, como um par de lâmpadas suspensas são mostrados com formas planas e bidimensionais.
Esse desenho emprega perspectiva para aproveitar ao máximo a superfície plana, o que é extremamente raro na arte safávida.
O tapete usa impressionantes 10 cores, que variam de azul- turquesa, azul- escuro, azul- marinho, verde, verde- claro a creme, amarelo, salmão, jambo e preto.
Além disso, é um dos poucos tapetes persas que contém uma assinatura, em uma das extremidades está escrito: “Exceto pelo vosso paraíso, não há refúgio para mim neste mundo, além daqui, não há outro lugar para minha cabeça. Obra do escravo da corte, Maqsud de Kashan, 946”.
Se hoje o tapete é um item dispensável em muitas casas, quando foi criado era extremamente importante, principalmente para os povos nômadas que necessitavam de proteção dos invernos frios.
Claro que além do aspecto utilitário já eram muito admirados naquela época e usados também na decoração das tendas.
O tapete sempre foi sinônimo de aconchego e beleza
Isso mostra que o tempo passa, mas o que é bom permanece.
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