Hoje eu ouvi duas histórias ótimas e corri para dividir os sorrisos com você.
Uma delas é sobre uma psiquiatra que se transforma em um
monstro quando está na fase da TPM.
Naquela manhã o monstro estava à solta e extremamente
enraivecido em um daqueles congestionamentos gigantes na capital paulista.
Pressionada a cumprir uma agenda de consultas, ela ia
cortando todos os carros até que o seu anjo da guarda piscou os olhos e... adeus
retrovisor do carro vizinho.
Ela fez de conta que não viu o retrovisor quebrado e seguiu
em frente, quase posso ouvir a voz dela praguejando.
– Quem manda esse
babaca sair de casa!
Só que pouco tempo depois, o babaca estava batendo em sua
janela com o rosto mais calmo desse mundo, coitado.
- O que é? Ela perguntou naquele tom que as mulheres conseguem
atingir quando querem latir, morder e cuspir.
Novamente, com a maior calma do mundo, o estranho mostrou o
espelho quebrado:
-Quanto é? Dessa vez, a voz dela ganhou um tom acima, estava
prestes a se transformar na assassina do espelho.
- Eu acho que uns R$ 30, ele respondeu impassível.
Ela começou a revirar a bolsa. Cadê a maldita carteira?
Tirou óculos, maquiagem, escova de cabelo, lenço de papel e, quando achou que
ia surtar, finalmente viu a carteira no fundo da bolsa.
Com o rosto contorcido pela raiva, tirou uma nota de R$ 50 e
praticamente jogou pela janela.
Mas, o homem continuava parado em frente à porta do carro.
- Porque você ainda está aí me olhando com essa cara de
bolinha? Disse agora quase gritando.
- Essa cara de bolinha é do dono do retrovisor que a senhora
acabou de quebrar.
No caos do congestionamento em São Paulo, ela conseguiu
encontrar talvez a única pessoa equilibrada na multidão.
Ela teve sorte, não deveria ter perdido esse homem de vista.
Esse é o cara certo para casar.
Um amigo meu, por exemplo, está sendo mais esperto. Hoje,
ele me convidou para o seu casamento na igreja com a mesma mulher com a qual
está junto há cerca de 10 anos.
- O que é bom a gente repete duas vezes!
È preciso saber reconhecer e valorizar quando a sorte bate
na nossa janela.
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