Eu estava conversando com o meu filho, de 13 anos, na
cozinha de casa, quando ele começou a contar sobre uma conversa que tivera com
a irmã, dois anos mais velha do que ele.
- Mãe, você não sabe o que a Luíza fez hoje comigo.
- O que? Perguntei já imaginando alguma briga ou xingamento por um controle remoto, um pedido não atendido, essas coisas normais entre irmãos.
- E qual é o problema?
- Como assim, qual é o problema? Você não percebeu? Ela não se alterou quando viu a barata, mãe. Só me mostrou.
- Você preferiria que ela tivesse gritado? Não seria pior e mais irritante para você, ter uma menina gritando por causa de uma barata?
- Claro que não.
Dessa vez, fui eu que não entendi. Mas, após pensar um pouco, resolvi arriscar...
- Já sei você sentiu que ela estava dando uma ordem para você dar um jeito na barata ao invés de tomar uma atitude, é isso?
- Nada disso. Eu me senti “desprestigiado”, eu preferiria que ela tivesse gritado.
Amiga, você acredita nisso? O meu filho, de 13 anos, se sentiu “desprestigiado” com a atitude indiferente da irmã diante de uma barata.
Ela tirou dele a oportunidade de ser o herói da cozinha. Na hora, eu achei muito engraçado e dei bastante risada.
Mas, ao refletir um pouco sobre isso fiquei um pouco confusa e eu lembrei as situações em que me esforcei muito para fazer tudo sozinha, engoli o choro, carreguei os sacos pesados do supermercado e suportei um peso maior do que a minha capacidade, só para que o meu marido sentisse orgulho de mim.
Será que ele sentiu orgulho ou se sentiu “desprestigiado”?
Talvez, eu não precise vestir sempre essa roupa de super mulher para que o meu marido assuma de vez em quando o seu papel de super homem.
Qual mulher não gostaria de ter um super herói para chamar de seu? Eu quero.
Ainda impactado pela conversa, ele me disse parecendo
chocado:
- Mãe, você não sabe o que a Luíza fez hoje comigo.
- O que? Perguntei já imaginando alguma briga ou xingamento por um controle remoto, um pedido não atendido, essas coisas normais entre irmãos.
Ele continuou.
- Eu estava na cozinha, quando ela chegou, apontou para o chão
e me disse. – André, tem uma barata ali.
Eu não entendi o motivo da sua irritação, a princípio não vi
nenhum problema, além do fato de ter uma barata na minha cozinha, indaguei: - E qual é o problema?
- Como assim, qual é o problema? Você não percebeu? Ela não se alterou quando viu a barata, mãe. Só me mostrou.
- Você preferiria que ela tivesse gritado? Não seria pior e mais irritante para você, ter uma menina gritando por causa de uma barata?
- Claro que não.
Dessa vez, fui eu que não entendi. Mas, após pensar um pouco, resolvi arriscar...
- Já sei você sentiu que ela estava dando uma ordem para você dar um jeito na barata ao invés de tomar uma atitude, é isso?
- Nada disso. Eu me senti “desprestigiado”, eu preferiria que ela tivesse gritado.
Amiga, você acredita nisso? O meu filho, de 13 anos, se sentiu “desprestigiado” com a atitude indiferente da irmã diante de uma barata.
Ela tirou dele a oportunidade de ser o herói da cozinha. Na hora, eu achei muito engraçado e dei bastante risada.
Mas, ao refletir um pouco sobre isso fiquei um pouco confusa e eu lembrei as situações em que me esforcei muito para fazer tudo sozinha, engoli o choro, carreguei os sacos pesados do supermercado e suportei um peso maior do que a minha capacidade, só para que o meu marido sentisse orgulho de mim.
Será que ele sentiu orgulho ou se sentiu “desprestigiado”?
Talvez, eu não precise vestir sempre essa roupa de super mulher para que o meu marido assuma de vez em quando o seu papel de super homem.
Qual mulher não gostaria de ter um super herói para chamar de seu? Eu quero.
Nenhum comentário:
Postar um comentário