EUROPA
Alemanha - Munique (PARTE II)
Campo de Concentração de Dachau
Campo de Concentração de Dachau
Os prisioneiros desciam do trem e se enfileiravam em frente ao portão de ferro, onde está escrito ainda hoje: “O trabalho liberta” (Arbeit macht frei).
Em cima do portão tem uma guarita de madeira, onde os guardas de Hitler inspecionavam o campo e atiravam nos prisioneiros.
De 1933 a
1938, Dachau serviu principalmente como um campo de trabalho forçado para
prisioneiros políticos. A partir de 1935, o campo passou a receber também
Testemunhas de Jeová, homossexuais e imigrantes.
A partir de
1938, Dachau começou a receber judeus. Cerca de 11 mil foram deportados para o
campo nesse ano. Ao mesmo tempo, prisioneiros dos territórios anexados, como
poloneses e austríacos, começaram a chegar.
A partir de
1941, o campo foi usado para o extermínio de cerca de trinta mil pessoas.
O percurso feito
pelo visitante é o mesmo que era feito pelos prisioneiros.
Nós seguimos em direção ao Memorial, onde em frente existem alguns monumentos, entre eles o “Monumento Internacional“, obra do artista Nandor Glid, uma escultura em memória das vítimas do campo de concentração.
Um dia antes da nossa visita, a presidente da Alemanha, Angela Merkel, tinha id ao campo e deixado essa coroa de flores.
Com a ajuda
do áudio e das fotos, a gente conhece a história dos prisioneiros que foram
utilizados como cobaias para testes de sobrevivência e submetidos a drogas na
tentativa de se encontrar a cura para o tifo, doença que matou milhares no
campo.
Também é
possível conhecer o Bunker, as celas onde ficavam os prisioneiros especiais.
Além do
prédio do Memorial, ao lado de fora existem dois galpões que foram reconstruídos.
Em um deles, foi feita a réplica do que teria sido o dormitório dos
prisioneiros, com beliches de madeira, e o banheiro.
Quando a
guerra acabou todos os galpões que serviam de dormitório foram destruídos na
tentativa de combater o tifo, mas ainda é possível ter uma ideia de como eram
numerosos.
Isto porque nos lugares onde
ficavam os galpões, foram construídos corredores extensos cobertos de pedra. Um
atrás do outro.
Enquanto
caminhávamos, passamos em frente às torres de onde os oficiais vigiavam os
prisioneiros e atiravam em quem ameaçasse pisar na grama.
Conhecemos
alguns monumentos religiosos em homenagem daqueles que morreram no campo.
Quando chegamos quase ao final do campo, um portão aberto nos levou a ir para a parte mais sinistra do passeio: a Câmara de Gás e o Crematório.
É um lugar
triste, sem dúvida. Mas, não pode ser esquecido.
Essa história
jamais deve se repetir: NUNCA MAIS!
Serviço - A entrada para
conhecer o campo de concentração é gratuita e o turista paga apenas pelo guia áudio
(com idioma português), U$ 3,50, que é fornecido logo na entrada. O memorial
funciona de terça a domingo das 9h às 17h. Tem restaurante.
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