quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Dachau – O primeiro campo de concentração nazista

EUROPA
 
Alemanha - Munique (PARTE II)
Campo de Concentração de Dachau
 
 
No último dia da viagem, nós conhecemos o campo de concentração de Dachau, que fica a 5 km de Munique, na Alemanha.

Os prisioneiros desciam do trem e se enfileiravam em frente ao portão de ferro, onde está escrito ainda hoje: “O trabalho liberta” (Arbeit macht frei).
 
 
Em cima do portão tem uma guarita de madeira, onde os guardas de Hitler inspecionavam o campo e atiravam nos prisioneiros.
Dachau foi o primeiro campo de concentração construído durante o regime nazista e chegou a abrigar mais de 200 mil prisioneiros de mais de trinta países.
 
 
De 1933 a 1938, Dachau serviu principalmente como um campo de trabalho forçado para prisioneiros políticos. A partir de 1935, o campo passou a receber também Testemunhas de Jeová, homossexuais e imigrantes.  
A partir de 1938, Dachau começou a receber judeus. Cerca de 11 mil foram deportados para o campo nesse ano. Ao mesmo tempo, prisioneiros dos territórios anexados, como poloneses e austríacos, começaram a chegar.
 
 
A partir de 1941, o campo foi usado para o extermínio de cerca de trinta mil pessoas.
O percurso feito pelo visitante é o mesmo que era feito pelos prisioneiros. 
 
 
Nós seguimos em direção ao Memorial, onde em frente existem alguns monumentos, entre eles o “Monumento Internacional“, obra do artista Nandor Glid, uma escultura em memória das vítimas do campo de concentração.






 
Um dia antes da nossa visita, a presidente da Alemanha, Angela Merkel, tinha id ao campo e deixado essa coroa de flores.
Seguindo o percurso, a gente chegou à sala onde os prisioneiros eram cadastrados e obrigados a deixar todos os seus pertences.  Ali ainda está uma antiga mesa que era usada pelos nazistas durante a triagem, além de objetos e fotos que pertenciam aos prisioneiros.

 
  

Com a ajuda do áudio e das fotos, a gente conhece a história dos prisioneiros que foram utilizados como cobaias para testes de sobrevivência e submetidos a drogas na tentativa de se encontrar a cura para o tifo, doença que matou milhares no campo.
 
 
 
 Também é possível conhecer o Bunker, as celas onde ficavam os prisioneiros especiais.
 
 
 
 

Além do prédio do Memorial, ao lado de fora existem dois galpões que foram reconstruídos. Em um deles, foi feita a réplica do que teria sido o dormitório dos prisioneiros, com beliches de madeira, e o banheiro.

 
 
 
Quando a guerra acabou todos os galpões que serviam de dormitório foram destruídos na tentativa de combater o tifo, mas ainda é possível ter uma ideia de como eram numerosos.  
Isto porque nos lugares onde ficavam os galpões, foram construídos corredores extensos cobertos de pedra. Um atrás do outro.
 
 
 
Enquanto caminhávamos, passamos em frente às torres de onde os oficiais vigiavam os prisioneiros e atiravam em quem ameaçasse pisar na grama.

 
 
 
 
Conhecemos alguns monumentos religiosos em homenagem daqueles que morreram no campo.
 
 
 
 
  Quando chegamos quase ao final do campo, um portão aberto nos levou a ir para a parte mais sinistra do passeio: a Câmara de Gás e o Crematório.
 

 
 


 
 
É um lugar triste, sem dúvida. Mas, não pode ser esquecido.
 
 
Essa história jamais deve se repetir: NUNCA MAIS!
Serviço - A entrada para conhecer o campo de concentração é gratuita e o turista paga apenas pelo guia áudio (com idioma português), U$ 3,50, que é fornecido logo na entrada. O memorial funciona de terça a domingo das 9h às 17h. Tem restaurante.
 

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