EUROPA
Eslovêina - Liubliana
Chegamos a
Liubliana, capital da Eslovênia, em uma tarde de verão e ficamos hospedados no
Hotel Galeria Rooms, que fica localizado em um andar de um pequeno prédio, próximo do
centro, tendo a sua frente uma praça grande e arborizada.
A dona do
hotel é uma fotógrafa brasileira, que na juventude pegava ondas no Litoral
paulista até se apaixonar por um esloveno.
O nome do
hotel faz referência ao fato de ser uma galeria com exposição de imagens
incríveis da Eslovênia.
Mas, o
melhor de tudo foi encontrar alguém que falasse o nosso idioma e pudesse dar
algumas dicas de passeio e gastronomia. O casal nos presentou com uma garrafa
de vinho, Sladki Muskat, bem docinho, perfeito para acompanhar a sobremesa.
Apesar de
ser uma capital, Liubliana é uma cidade pequena. Nós caminhamos até o centro e
chegamos até a praça do poeta nacional, France Prešeren.
O rio Lublianica
divide o centro da cidade em dois. De um lado, a parte antiga e o acesso ao
castelo, do outro a parte comercial e política da cidade.
Por algum tempo, nós ficamos apenas olhando os barquinhos passeando pelo rio e sentimos uma imensa paz. Atravessamos a Ponte Tripla rumo à parte mais antiga da cidade.
Ao redor da
ponte existem inúmeros cafés e restaurante. Logo percebemos que a bicicleta era
o meio de transporte bastante utilizado pelos moradores.
Neste dia,
estava ocorrendo um evento, uma espécie de tarde de autógrafos com os ex-
jogadores de basquete da seleção eslovena.
Uma das
ruas estava coberta por sapatos, um pouco bizarro, mas divertido.
Já
escurecia quando chegamos a Ponte dos Dragões e para tornar a situação ainda
mais mágica fomos agraciados com a lua cheia.
Nós ficamos
sabendo depois que o dragão faz parte de uma lenda de Liubliana. Aliás, dizem
os antigos que um deles morava na torre do castelo e costumava atirar fogo para
aterrorizar os habitantes.
O castelo
de Liubliana é um lugar para tirar fotos panorâmicas da cidade e chegamos até
lá, no dia seguinte, de funiculare.
Nós também visitamos a Catedral de São Nicolau, dedicada ao padroeiro dos marinheiros, construída no século XIII.
Na lateral, foi esculpida uma porta em homenagem a visita do Papa a Ljubljana em 1996.
De lá
seguimos rumo à Caverna de Postojnska (EU 22,90), que fica a apenas 50 km de
distância da capital. Era verão, mas dentro da caverna a temperatura estava 10
graus. Nós alugamos um espécie de sobretudo de lã, que foi a nossa salvação.
Lá
almoçamos em um restaurante por quilo, com preço muito bom. Também visitamos
algumas barraquinhas que vendiam vários tipos de mel.
Neste dia,
continuamos o passeio até a Costa Adriática, onde estão localizadas as cidades de Piran e Portoroz.
Nós jantamos em um restaurante à beira mar e assistimos ao pôr- do- sol.
Antes de ir embora, passamos em uma lojinha para comprar o famoso sal de Piran.
E, pela primeira vez, experimentei um chocolate salgado. Muito bom.
Ainda tinha
um lugar que queríamos conhecer antes de ir embora da Eslovênia e chama Castelo
de Bled, por isso estendemos a estadia por mais uma noite em Liubliana.
Como o
Hotel Galeria estava lotado, nós nos hospedamos no Plaza, o hotel mais chique
que conhecemos durante toda a nossa viagem.
No dia
seguinte, após um refinado café da manhã, com um tempo chuvoso nós seguimos ao
Castelo de Bled (EU 8,00), onde está um museu que conta a história da ocupação
da cidade e restaurantes, mas o que chama mesmo a atenção é à vista da pequena
ilha em frente ao castelo.
A ilhota
abriga uma igreja que é o símbolo mais fotografado do país. Ao redor desse lago
há uma cadeia de montanha com pinheiros, logo atrás os picos negados conhecidos
como Alpes Julianos, homenagem ao romano Júlio César.
Parece uma
pintura, mas é real.
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