EUROPA
Itália - Veneza
Nós ficamos
hospedados em Mestre, deixamos o carro em um estacionamento próximo à estação
de trem e lá fomos nós para Veneza (Itália).
Em pouco
tempo, estávamos na cidade conhecida pelo romance, teatro, música e, claro, pela
sua estreita relação com o mar.
Eu já tinha
ouvido muita coisa a respeito de Veneza, inclusive sobre mau cheiro, mas
preciso dizer que a beleza da cidade, com suas pontes e luminárias e o vai e
vem das gôndolas, superaram qualquer impressão ruim.
Na verdade,
eu gostei demais e senti por não ter ficado uma noite em Veneza. Quando as
luzes acendem, o visual é insuperável.
Uma pena
não ter dado muita sorte com a escolha do restaurante. Pedimos pasta com frutos
do mar e foi decepcionante. Preço alto e qualidade ruim.
Caminhamos sem pressa e sem um roteiro definido.
Quando, de
repente, nos demos conta que estávamos na Piazza San Marco. É difícil definir a
sensação que nós sentimos.
Primeiro
ficamos deslumbrados porque a praça é enorme, cercada por prédios históricos
grandiosos, entre eles, está a Basílica di San Marco. O nome é porque na igreja
está o corpo de São Marcos, um dos quatro evangelistas.
Quando
estivemos por lá, a Basílica, que tem a fachada e o interior coberto por
mosaico, estava em obras, uma pena!
No alto da
igreja estão as réplicas dos cavalos de bronze de Constantino, são quatro
estátuas feitas no século IV a.C. e atribuidas ao escultor grego Lisipo.
Napoleão
Bonaparte invadiu a Itália (1796 - 1797), tomou Veneza e levou as estátuas verdadeiras
para Paris, onde foram colocadas no Arco do Triunfo do Carrossel. Após a queda
do imperador, as estátuas foram devolvidas à Piazza San Marco.
Na década
de 1980, os cavalos originais foram colocados no museu da Basílica e
substituídos na fachada por réplicas, para proteger da poluição atmosférica.
Também na
Piazza San Marco estão o Pallazzo Ducale, que foi a residência de duques, sede
do governo e prisão.
Ao fundo da
Pizza San Marco está o canal onde ficamos os famosos gondoleiros. O valor do
passeio depende do trajeto, eu escolhi o intermediário e paguei EU 120,00.
Do outro
lado do grande canal está a Igreja Santa Maria de la Salute, que possui
afrescos de Tiziano e Luca Giordano na sacristia, nós decidimos não ir até lá.
Logo no
início do passeio de gôndola, passamos embaixo da Ponte do Suspiro, que conecta
o Pallazzo Ducale à antiga prisão.
Hoje os
apaixonados, ao passar sob a ponte, suspiram de amor. Mas, no passado, os
prisioneiros atravessam a ponte para serem julgados pelos inquisidores e suspiravam
de medo pela perda da liberdade.
São muitas
gôndolas que navegam pelo canal ao mesmo tempo, em trechos estreitos, e é
impressionante a habilidade dos gondoleiros na direção do barco e também a
forma como se equilibram sobre ele.
O passeio
valeu cada centavo. Ir à Veneza e não passear de gôndola é como ir à Paris e
não subir a Torre Eiffel. Uma vez, pelo menos, é preciso viver a experiência.
Nosso
gondoleiro também mostrou a casa onde teria residido Casanova, um conquistador
famoso, que nasceu em Veneza, em 1725.
Após o
passeio, caminhamos até a Ponte dei Rialto.
Também
caminhamos muito pelo comércio, onde estão todas as marcas mais famosas.
À noite,
após saboreamos um delicioso café, assistimos a um concerto de música, com
apresentação das “Quatro Estações”, de Vivaldi, na Chiesa San Vidal (EU 13,00/
por pessoa).
Uma linda
música que se tornou a nossa trilha sonora nesta cidade mágica.
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