Outro dia eu li um texto que contava uma história mais ou menos assim...
Um homem dirigia em uma estrada escura e deserta até que o carro quebrou.
Ele pensava no que fazer, temendo ser alvo de um psicopata, quando vê uma casinha bem simples e resolve caminhar em sua direção.
Enquanto caminha com passos apressados em direção a casa, ele começa a pensar: será que o dono da casa vai acreditar na minha história e abrir a porta? Será que é um trabalhador ou um foragido da justiça e vai aproveitar da minha situação?
A cada passo surgiam mais dúvidas e ele já não tinha certeza se ir até a casa era mais seguro do que passar a noite no carro que estava parado na estrada.
O sentimento era de desconfiança e a casa logo se transformou em um alvo inimigo, por isso resolveu procurar alguma coisa que pudesse servir de arma caso precisasse se defender.
E quando o dono da casa atendeu a porta, o homem já estava armado com um pedaço de madeira, ameaçando uma briga caso não pudesse entrar e usar o telefone.
Agora imagine o que sentiu o dono da casa ao ser abordado dessa forma. Dá para imaginar?
Isso representa o que acontece com muitas pessoas quando são expostas a situações novas ou inesperadas, elas se armam.
O medo de não ser compreendido ou aceito muitas vezes provoca situações que poderiam ter sido evitadas, se a guarda estivesse baixa.
É preciso acreditar que existem pessoas de bons propósitos, assim como eu e você. Porque seria diferente?
Quem não gosta de ser recebido com um bom dia, aperto de mãos ou um convite para um cafezinho? Eu adoro.
Uma palavra amistosa e um sorriso no rosto é sempre um bom começo para o diálogo, mesmo quando o assunto é complicado e parece sem solução.
Entender que o outro tem sentimentos e, por isso, também pode estar com medo é uma fórmula que costuma dar certo.
No fundo somos todos iguais e só tentamos sobreviver a noites azaradas e psicopatas de plantão.
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