AMÉRICA DO NORTE
EUA - Arizona
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Grand Canyon South Rim
De todos os lugares que eu conheci durante a viagem que fiz ao oeste americano, o passeio ao Grand Canyon é a emoção mais difícil de descrever.
É como olhar o infinito, um lugar imenso e incrivelmente lindo.
Eu vou tentar explicar um pouco sobre o lugar.
Como eu disse, o Grand Canyon é um desfiladeiro imenso que está dividido em duas grandes áreas: o remoto North Rim (lado norte) e o mais acessível (e portanto com mais gente) South Rim (lado sul).
Para além destas zonas, no extremo sudoeste do desfiladeiro existem duas reservas indígenas: a Reserva Indígena de Havasupai e a Reserva Indígena de Hualapai.
Nós entramos pela parte sul, chamado de South Rim, pagamos U$ 15,00, o que dava o direito de retornar durante 7 dias.
Na entrada, nós recebemos um mapa e um jornal com dicas sobre os tipos de passeios que podem ser feitos no parque, conforme o perfil do viajante. Por exemplo, se deseja apenas olhar a paisagem ou pretende explorar os canyons por meio de trilhas ou bicicletas e ainda se está acompanhado de crianças ou idosos.
O jornal apresenta também a programação de eventos, os horários do nascer e do pôr- do- sol e explica o tempo e as paradas feitas pelos ônibus de acordo com a cor da rota escolhida. Existem 4 rotas: vermelha Hermits Rest Route (vermelha), Kaibab/ Rim Route (laranja), Village Route (azul) e a Tusayan Route (roxa).
Do Centro de Visitantes saem os ônibus que levam os turistas para conhecer os pontos mais bonitos do canyon. Mas, não precisa ir muito longe, ainda a pé, há poucos minutos de lá está Mather Point, a 2.170 metros de altitude.
É um impacto. Uau! A paisagem nos abraça e a vontade é chegar cada vez mais perto. Não à toa existem vários avisos sobre o risco de acidentes.
Mather Point |
Monument Creek Vista |
Esse ônibus leva os turistas para uma pequena vila que existem dentro do parque, onde estão alguns hotéis e um pequeno mercado.
South Kaibab Trailhead (onde é possível alugar um cavalo para descer a trilha entre os canyons) |
A parada inicial desse ônibus não é feita no Centro de Visitante, mas em uma área particular chamada de Hermits Rest.
Pima Point |
Estava frio, mas foi um dia maravilhoso porque aos poucos nós fomos entendendo como que ocorreu a formação dos canyons, a razão do colorido nas rochas.
O Grand Canyon foi esculpido ao longo de vários milhões de anos pelo Rio Colorado.
São lugares incríveis, que nos ajudam a ter uma visão sobre a formação do universo. Imagine que há 10 milhões de anos, na era do gelo, já existia vida nesses locais.
E agora? De toda a água que se formou após o aquecimento da terra, causando essas transformações nas rochas, restou o Rio Colorado.
Diante desses cenários, eu percebi que existe algo maior acima de nós, uma força, uma energia, um Deus, chame como quiser, mas de alguma forma, às vezes incompreensível, existe um controle e nada acontece por acaso.
Com relação à opção de hospedagem, é possível ficar em um dos hotéis dentro do parque Grand Canyon South Rim, mas nós decidimos ficar no “Red Feather Lodge”, em Tusayan, cidade vizinha, o lugar mais barato que encontramos U$ 118,00 a diária, sem o café da manhã.
The Abyss |
Nossa próxima parada é a cidade de Page, base para quem deseja conhecer o Antelope Canyon, um lugar impressionante que fica em meio à Reserva dos Índios Navajos, antes, porém um passeio alucinante pela Desert View.
Vídeo 1 - Mather Point
Vídeo 2 - Yaki Point
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