quarta-feira, 8 de abril de 2015

Segredos da realeza: Passeio por 4 castelos em Portugal




Durante a minha visita a Portugal, eu visitei quatro castelos: Castelo de São Jorge, em Lisboa; Palácio Nacional de Queluz, Palácio Nacional de Sintra e o Palácio da Pena. 


O primeiro castelo que eu visitei foi o Castelo de São Jorge, em Lisboa. O nome atual é uma homenagem a São Jorge, santo padroeiro dos cavaleiros e das cruzadas, feita por ordem de D. João I, no século XIV.




Ele foi construído em meados do século XI pelos mulçumanos e ao longo do tempo o castelo foi sendo remodelado, hoje restam apenas ruínas, mas já esteve bem pior, acredite. Como está localizado sobre a mais alta colina do centro histórico, proporciona uma bela vista sobre a cidade e o rio Tejo.

Dali é possível ver a praça onde está à escultura de Dom Pedro VI, como é conhecido em Portugal o nosso Dom Pedro I, imperador do Brasil. Na subida, tem lojinhas de souvenires e alguns restaurantes de comidinhas típicas.  Além da vista do centro de Lisboa, o castelo de São Jorge é um lugar gostoso para descansar ou fazer piquenique.

Para conhecer os outros três castelos, eu fiz um tour que durou 1 dia e não foi nada corrido, deu para ver tudo com calma. A primeira parada foi no Palácio Nacional de Queluz, que fica apenas 12 km de Lisboa, no meio do caminho para Sintra, sede da monarquia na época de Dom João VI e Carlota Joaquina.
 

O nosso guia contou que o nome Queluz foi dado porque sempre havia muitas festas no castelo e os viajantes quando se aproximavam ficavam admirados com a iluminação e diziam: - Que Luz! kkkk, bem  não sei se confere, mas acheie engraçadinho.


A visita começa pela Sala do Trono, o maior salão do Palácio e com pinturas no teto representando a Fé, o Sol, a Esperança, a Guerra, a Justiça e a Caridade. Era usada em grandes festas e recepções da corte.

 

A Capela foi concluída em 1752 e é decorada com madeira entalhada em estilo rococó, feita pelo mestre Silvestre Faria Lobo.

 
Charrete exposta no Corredor dos Azulejos, sala de ligação entre o Paço Velho (final do século XVI) e Novo (século XVIII). Os painéis datam de 1784 e representam as Quatro estações e os “Quatro” continentes

Aposentos da princesa D.Maria Francisca Benedita, irmã da Rainha D. Maria I


Serviço de jantar, algumas porcelanas apresentam o seguinte monograma: CJPB (Carlota Joaquina Princesa do Brasil).


As pinturas com cenas da vida de D.Quixote de La Mancha dão o nome ao quarto e aqui nasceram os filhos de D. João VI e D. Carlota Joaquina e também serviu de leito de morte a D. Pedro I (Imperador do Brasil) em 1834.


No fim do roteiro de visita ao Palácio uma porta nos conduz aos Jardins pela escadaria dos Leões. 


 A nossa primeira visão é a do Canal dos Azulejos, onde a família real passeava de barco no verão.


O palácio é conhecido como o “Versalhes português”.  (sorry, mas não se compara)


Vista da entrada principal do castelo. Consegue imaginar a realeza deixando tudo isso e fugindo para o Brasil?

 Lago Netuno - fonte em frente ao castelo.
Depois nós fomos visitar o Palácio Nacional de Sintra, também conhecido como Palácio da Vila, localizado na Praça da República, no centro histórico de Sintra.
A capela tem os muros revestidos por pintura ornamental e teto de madeira.
 

Os azulejos portugueses estão presentes e são encantadores



Ele foi começou por ser um palácio mouro e, ao longo das várias épocas, a sua estrutura foi sendo alterada.
Além da cozinha, a Sala dos Brasões, com a representação das armas de 72 famílias nobres portuguesas e dos oito filhos de D. Manuel I, é o que mais chamou a minha atenção.
 



As duas grandes chaminés geminadas, vindas da cozinha do Palácio, podem ser vistas de todo o centro histórico da Vila.


Os compartimentos internos são organizados em torno de pátios.

O meu preferido foi o Palácio da Pena. Neste lugar, no século XII, existia um mosteiro, com uma capela dedicada Nossa Senhora da Pena, em alusão aos grandes penedos existentes no topo da serra, onde foi construída.



O mosteiro foi entregue à Ordem de São Jerónimo, que mais tarde foi extinta. Desta forma, o mosteiro ficou abandonado até que Fernando de Saxe-Coburgo e Gotha (D. Fernando II), conhecido como o rei artista, casa com D. Maria II.
 A transformação do mosteiro em palácio marca o inicio do Romantismo no século XIX.



Após a implantação da República, o palácio foi transformado em Museu. Ali ainda pode ser visto a exposição de utensílios de cozinha usados na época para preparação dos banquetes, as armas do rei e o pórtico alegórico da criação do mundo. Figura meio homem meio peixe.







Escada que leva até a capela e de onde se tem uma linda vista da cidade de Sintra e do parque.


 
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Serviço:

Castelo de São Jorge

9h00– 21h00 (Mar a Out)

 9h00 – 18h00 (Nov a Fev)


Palácio Queluz

9h00 – 17h00 (Jan a Abril e Out. a Dez)

9h00 – 18h00 (Maio a Setembro)

Fechado às terças-feiras e nos feriados de 1 de Janeiro, Domingo de Páscoa, 1º de Maio e 25 de Dezembro.

Palácio Nacional de Sintra

Aberto todos os dias do ano (exceto 25 de dezembro e 1 de janeiro).

Época Alta (A partir de 29/03) - 9h30 às 20h00

Época Baixa (Até 28/03) - 9h30 às 18h00

Parque e Palácio Nacional da Pena

Época Baixa: Até 28 de março 2015 - 10h00 às 18h00 - última entrada às 17h00

Época Alta: A partir de 29 de março 2015 - 9h30 às 20h00 - última entrada às 19h00

 

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