Olá, encantada (o)
Você está desempregado e agora precisa se acostumar com a ideia de trabalhar na sua casa? Para alguns isso é um sonho de consumo, mas para outros nem tanto.
Eu vou contar a minha experiência, quem sabe a gente aprende aprende alguma coisa junto.
Por exemplo, como ser mais feliz com a opção que tem neste momento.
Você está desempregado e agora precisa se acostumar com a ideia de trabalhar na sua casa? Para alguns isso é um sonho de consumo, mas para outros nem tanto.
Eu vou contar a minha experiência, quem sabe a gente aprende aprende alguma coisa junto.
Por exemplo, como ser mais feliz com a opção que tem neste momento.
Há alguns anos, eu fiquei desempregada.
Eu trabalhava numa assessoria de imprensa, com dezenas de pessoas ao meu redor, compromissos em horários malucos e nos finais de semana e de uma hora para outra lá estava eu: desempregada.
Nessa época, eu passei a fazer alguns freelas, como a gente chama na profissão de jornalista, que nada mais é do que aceitar alguns trabalhos temporários, sem registro na carteira.
E, assim, tive que aprender uma nova rotina.
Muita gente está agora nesta situação por opção ou não. Trabalhar em casa tem os seus prós e contras, como tudo nesta vida.
Eu não vou mentir: que no começo foi difícil pra caramba eu me acostumar a trabalhar em casa.
A principal dificuldade foi convencer a mim mesma de que, apesar de não estar em um ambiente de escritório convencional, mas sim em um quarto na minha casa, de pijama e chinelo de dedo, eu estava trabalhando.
Muitas vezes eu entrava numa espécie de depressão, principalmente nas segundas-feiras, quando eu via o meu marido se arrumar para ir ao trabalho.Veja, eu tinha os meus trabalhos também, como freelancer, mas o fato de não precisar me arrumar e sair da minha casa fazia com que eu me sentisse jogada as traças.
Até que eu decidi reagir.
Porque uma hora a gente cansa de sentir pena de si mesma.
O que fiz?
Eu fiz algumas coisas bem malucas, antes de fazer alguma coisa certa.
Primeiro, eu parei de tentar manter a mesma rotina que eu tinha quando estava trabalhando no escritório.
Aquilo não estava funcionando e só me deixava cada vez mais triste e com saudades da minha antiga vida.
No começo, eu estava tão perdida que não sabia por onde começar. Como tudo estava embaçado dentro de mim, o jeito foi começar a mudança de fora pra dentro.Eu ainda tinha alguns restos de tinta e eu pintei várias paredes da minha casa.
Eu disse que fiz algumas coisas malucas, não é?
Eu passei muitas horas sozinha, em total silêncio, misturando cores e pintando as paredes.
Quem já fez isso sabe que dá um trabalho danado e no final do dia eu estava exausta e com braço e pernas doloridas, de tanto subir e descer escada.
Eu lembro que também comprei algumas sementes de alface para fazer uma horta.
Deu tanta alface que depois de separar algumas para mim e tantas outras para a família, eu precisei doar para os vizinhos da rua.
No final, foi bacana.
Essas coisas malucas colocaram um novo ritmo a minha vida e aos poucos eu fui mudando o foco.
De jornalista desempregada e freelancer passei a ser também pintora de paredes e doadora de alfaces.
Essas atividades não me trouxeram dinheiro ou glamour, mas me ajudaram a ver que eu podia ser o que eu quisesse.
Quando abri espaço para o novo, o meu mundo interior se expandiu. Quando atingi esse grau, percebi que eu não estava mais tão ansiosa para voltar à minha antiga vida.E o que acontece quando a gente está feliz?
Eu estava feliz.
A felicidade atrai as pessoas e também as boas ideias.
Lembro que nesta época, eu fui até redação do jornal da minha cidade para apresentar um novo projeto voltado para o turismo.
Uma ideia antiga, que eu tinha esquecido há muito tempo e de repente achei que era hora de colocar em prática. Adivinhe: o diretor do jornal adorou!
É isso amiga, para seguir em frente eu precisei me desapegar da rotina da minha antiga vida.Em outro vídeo eu vou contar se o meu projeto de turismo no jornal deu certo. Será que finalmente eu consegui ser feliz trabalhando em casa?
Não foi fácil e exigiu algum esforço, doeu ter que me desfazer de lembranças boas.
Mas, era fazer isso ou morrer de tristeza.
Eu precisei esquecer algumas delas, pelo menos temporariamente, para voltar a ser feliz.
Se você gostou desse vídeo não perda o próximo
Beijo e boa semana.
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