O Salar de Tara fica há cerca de 1 hora do centro de São
Pedro do Atacama. Enquanto seguimos em
direção à fronteira com a Argentina, ao lado da rodovia é possível ver as
casinhas dos pastores...
Assista um vídeo:
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No caminho, descemos do carro para fotografar o vulcão
Licancabur
E, enquanto observamos as lhamas, flamingos e vicuñas, que vagueiam
por ali, o pessoal da agência prepara o café da manhã à beira da estrada. Nesse
dia, eu provei o chá de coca e gostei.
Para chegar ao Salar de Tara é preciso subir a uma altura de
4.800 metros de altitude. O veículo sai do asfalto e, durante um longo trajeto,
o caminho é de terra.
No percurso, eu senti o peito um pouco ofegante, dificuldade
para respirar. No entanto, o que mais incomodou foi sentir o meu nariz super
seco, a ponto de doer.
Nós passamos por rochas enormes, que graças à ação do tempo
foram sendo desgastadas e hoje com alguma imaginação podemos notar que tomaram
formatos de índio e de bichos.
Essas rochas são restos de sedimentos vulcânicos, testemunhos de grandes erupções que aconteceram há milhões de anos.
Essas rochas ficam em um vasto descampado, chamado Monjes de la Pacana, onde nosso carro
parece um pequeno intruso nesse mundo árido feito de areia marrom e algumas
plantas que parecem chumaços amarelos, chamadas de Paja Brava.
“No carro, durante o passeio, eu fiz a seguinte anotação: Somos um grão de areia”.
Entre os itens de sobrevivência que eu já mencionei, para
esse passeio é importante acrescentar o papel higiênico porque o banheiro é
atrás da moita, ou melhor, atrás da Rocha kkkk
Quando nos aproximamos do Salar de Tara, o guia para o carro
para que a gente faça o restante do percurso caminhando. É um lugar muito
tranquilo.
O lugar é lindo, uma lagoa azul cercada por formações
rochosas.
Caminhamos por um tempo apreciando a paisagem e conversando com
nossos colegas brasileiros, Rodrigo e Amanda.
Lá avistamos flamingos, muitos pássaros, lhamas e até
esquilos.
Almoçamos Macarrão com Legumes, Salada de tomate com Abacate e Peito
de Frango. E para acompanhar um excelente vinho chileno, ulala.
A refeição foi preparada pela agência. Estava ótima. Eu acho
que foi um dos lugares mais exóticos e lindos onde eu já almocei.
Na volta, nós paramos para tirar fotos de algumas formações
rochosas, entre elas: a Catedral.
De onde estávamos ainda conseguimos identificar algumas
rochas com formatos de um leão e um ser alado.
A atmosfera do lugar é mágica. Tem algo especial aqui.
A última parada foi para fotografar a rocha com figura de um
índio. Estava um vento muito forte!
O índio se manteve firme como uma rocha, já nós kkkkk
A alta altitude torna o passeio meio sofrido. Nessa hora, eu
senti dor de barriga e um pouco de falta de ar. Uma pequena caminhada e fiquei sem
fôlego.
O mais impressionante foi perceber que mesmo em um ambiente tão árido a natureza consegue se adaptar. Há vida em todos os lugares.
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