Estamos vivendo em uma sociedade que consome com grande voracidade tudo à sua volta, de coisas a ideias, tendo como motivação à busca da felicidade.
Consumimos coisas para sermos felizes e nos consumimos perguntando dia após dia: Porque não somos felizes?
Enquanto a humanidade progride nos assuntos referentes à ciência e tecnologia, ela regride em outro aspecto tão ou mais importantes que é o autoconhecimento.
A arte é uma forma de expressão e, através dela, é possível compreender o estado das coisas e os sentimentos dos povos em todos os tempos.
No passado, os povos das cavernas utilizaram a pintura para contar fatos do cotidiano e isso se tornou tempos depois um registro muito valioso para entendermos o modo de vida dos nossos antepassados.
A partir daí ficamos sabendo onde viviam os nossos ancestrais, como eles eram e o que faziam. Isso hoje é fundamental para compreendermos uma porção de coisas, mas principalmente para entendermos as nossas origens e os nossos comportamentos.
Graças a isso podemos verificar muitas semelhanças do homem moderno com os seus ancestrais e perceber que não somos tão evoluídos quanto pensamos.
O homem moderno continua estocando comida como fazia o homem das cavernas só que no supermercado. Aliás, continuamos vivendo em cavernas, mais equipadas é verdade, mas que não deixam de ser, o que muda é a forma como chamamos: escritório, casa...
Entender a origem de um comportamento é fundamental para quem deseja superar as dificuldades e se transformar em uma pessoa diferente.
O filósofo grego, Sócrates, disse: “Conhece-te a ti mesmo”. Ele, o homem considerado mais sábio do seu tempo, tinha plena consciência da importância do autoconhecimento na busca pela felicidade plena.
As obras de arte, neste ponto de vista, são registros fundamentais para o conhecimento do nosso passado, através delas podemos não apenas entender o que aconteceu com os nossos ancestrais, mas sentir as suas emoções.
Se através da arte é possível conhecer a essência de um povo e de uma época e assim atingir o autoconhecimento, o que podemos esperar disso nos tempos de hoje?
Quando há 100 anos os nossos descendentes estudarem o tipo de arte que estamos produzindo hoje, qual será a análise que farão da nossa época e de nós?
Não sou nenhuma entendida neste assunto, mas eu percebo que a arte se expandiu por novas e diferentes esferas. De tal forma, que algumas vezes fica impossível de reconhecê-la.
Eu li um artigo publicado no último domingo no Jornal Folha de São Paulo, escrito pelo professor titular de história da arte na Unicamp, chamado Jorge Coli, que me inspirou a escrever esse artigo, em que ele diz que a bobagem está no cerne da arte de hoje, assim como a solenidade pertenceu à arte de ontem.
Como exemplo, ele conta que hoje alguém adquire por R$ 25 mil uma farda de policial militar numa galeria. Ou melhor, não é a farda o objeto da aquisição, mas a ideia do artista que a acompanha: um performer deve vesti-la com o objetivo de instaurar um clima repressivo.
Neste artigo, o professor afirma que o preço de uma obra de arte não é medido pelo tempo de trabalho ou pelo custo da matéria empregada. Depende de algo que pertence ao campo das convicções.
No meu ponto de visto, isso demonstra apenas que a arte acompanha a sua época (Às vezes supera, mas neste caso citado pelo professor espero que isso não aconteça).
Estamos vivendo num tempo em que as pessoas, com várias exceções, têm convicções sobre tudo e falam sobre coisas que não entendem como se fossem especialistas ou tivessem nascido com algum poder maior de clarividência.
No entanto, essas convicções que aplicam para avaliar, julgar e condenar os seus semelhantes não tem o mesmo rigor quando os seus olhos se voltam para dentro de si.
São convicções adaptáveis, maleáveis... Nem sei se eu chamaria isso de convicção. A maior parte são opiniões equivocadas, ditas para chamar a atenção ou criar uma falsa imagem.
A arte de hoje apenas demonstra que na maior parte dos casos as pessoas estão falando e reproduzindo bobagens sem pudor apenas visando o dinheiro ou status.
Nesse sentido, se pensarmos bem, a arte apenas está revelando a expressão do nosso tempo. Não tem falhado, pelo contrário.
O que virá em seguida, eu não sei. Mas, certamente será registrado na história através da arte para o nosso bem ou para o nosso mal.
A arte é uma forma de expressão e, através dela, é possível compreender o estado das coisas e os sentimentos dos povos em todos os tempos.
No passado, os povos das cavernas utilizaram a pintura para contar fatos do cotidiano e isso se tornou tempos depois um registro muito valioso para entendermos o modo de vida dos nossos antepassados.
A partir daí ficamos sabendo onde viviam os nossos ancestrais, como eles eram e o que faziam. Isso hoje é fundamental para compreendermos uma porção de coisas, mas principalmente para entendermos as nossas origens e os nossos comportamentos.
Graças a isso podemos verificar muitas semelhanças do homem moderno com os seus ancestrais e perceber que não somos tão evoluídos quanto pensamos.
O homem moderno continua estocando comida como fazia o homem das cavernas só que no supermercado. Aliás, continuamos vivendo em cavernas, mais equipadas é verdade, mas que não deixam de ser, o que muda é a forma como chamamos: escritório, casa...
Entender a origem de um comportamento é fundamental para quem deseja superar as dificuldades e se transformar em uma pessoa diferente.
O filósofo grego, Sócrates, disse: “Conhece-te a ti mesmo”. Ele, o homem considerado mais sábio do seu tempo, tinha plena consciência da importância do autoconhecimento na busca pela felicidade plena.
As obras de arte, neste ponto de vista, são registros fundamentais para o conhecimento do nosso passado, através delas podemos não apenas entender o que aconteceu com os nossos ancestrais, mas sentir as suas emoções.
Se através da arte é possível conhecer a essência de um povo e de uma época e assim atingir o autoconhecimento, o que podemos esperar disso nos tempos de hoje?
Quando há 100 anos os nossos descendentes estudarem o tipo de arte que estamos produzindo hoje, qual será a análise que farão da nossa época e de nós?
Qual será o nosso legado? Na literatura, pintura, dança, escultura, música...
Eu li um artigo publicado no último domingo no Jornal Folha de São Paulo, escrito pelo professor titular de história da arte na Unicamp, chamado Jorge Coli, que me inspirou a escrever esse artigo, em que ele diz que a bobagem está no cerne da arte de hoje, assim como a solenidade pertenceu à arte de ontem.
Como exemplo, ele conta que hoje alguém adquire por R$ 25 mil uma farda de policial militar numa galeria. Ou melhor, não é a farda o objeto da aquisição, mas a ideia do artista que a acompanha: um performer deve vesti-la com o objetivo de instaurar um clima repressivo.
Neste artigo, o professor afirma que o preço de uma obra de arte não é medido pelo tempo de trabalho ou pelo custo da matéria empregada. Depende de algo que pertence ao campo das convicções.
No meu ponto de visto, isso demonstra apenas que a arte acompanha a sua época (Às vezes supera, mas neste caso citado pelo professor espero que isso não aconteça).
Estamos vivendo num tempo em que as pessoas, com várias exceções, têm convicções sobre tudo e falam sobre coisas que não entendem como se fossem especialistas ou tivessem nascido com algum poder maior de clarividência.
No entanto, essas convicções que aplicam para avaliar, julgar e condenar os seus semelhantes não tem o mesmo rigor quando os seus olhos se voltam para dentro de si.
São convicções adaptáveis, maleáveis... Nem sei se eu chamaria isso de convicção. A maior parte são opiniões equivocadas, ditas para chamar a atenção ou criar uma falsa imagem.
A arte de hoje apenas demonstra que na maior parte dos casos as pessoas estão falando e reproduzindo bobagens sem pudor apenas visando o dinheiro ou status.
Nesse sentido, se pensarmos bem, a arte apenas está revelando a expressão do nosso tempo. Não tem falhado, pelo contrário.
O que virá em seguida, eu não sei. Mas, certamente será registrado na história através da arte para o nosso bem ou para o nosso mal.
A arte está sem ar?
Restou o te.
Te de ter?
Então, vamos inverter.
Tear – Te Ar
Costurar, Criar um novo jeito de ar - te.
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