Por Giobert M. Gonçalves
Esses dias eu assisti um vídeo no face sobre superação. Nele, um garoto de uns 12 anos estava realizando uma prova, tentando quebrar uma tábua ao meio com um golpe de caratê. O mestre estava ao seu lado passando as orientações necessárias para que ele conseguisse isso. Estimulava o garoto a concentrar-se no objetivo, concentrar toda energia no punho. O garoto bateu algumas vezes sem conseguir e, a cada soco, eu mesmo sentia a dor na sua mão ao chocar-se com o pedaço de madeira. E o mestre não parava de incentivar o garoto a focar apenas naquilo: “esqueça a dor”, “não pare por conta da dor”, “quando sentir a dor, bata mais forte ainda”, “se concentre na tábua partindo ao meio”. E a tábua quebrou ao meio com um murro de esquerda.
O garoto começou a chorar e eu achei que era pela dor em suas mãos. Seu mestre perguntou por que ele chorava e a resposta foi que ele tinha conseguido quebrar a tábua com a mão esquerda, que era a mais fraca. E o mestre disse que ele poderia chorar: “o choro faz parte da superação”.
Um cliente que estou atendendo e me procurou para desenvolver nele a vontade de frequentar academia e ficar com o corpo sarado, disse-me numa das sessões que era preciso raiva para vencer a preguiça. Que a raiva poderia motivá-lo a chegar à academia e fazer quarenta minutos de aeróbica, sem isso, a preguiça venceria. Eu perguntei como ele conseguiria criar essa “raiva” para o processo e ele respondeu que precisaria tomar vergonha na cara. Quis saber qual era o horário que ele já levantava para ir à academia, achando que deveria ser super cedo, afinal, depois disso ele ainda ia para o trabalho. Ele respondeu que era às sete. Então, para fazer aeróbica bastava apenas levantar quarenta minutos mais cedo?
“Qual que é?”, “está esperando o quê?”, “o que precisa acontecer para começar amanhã?”, “você é um homem ou é um rato!”, “fazendo isso você vai conseguir o resultado que você deseja”, “nada de fazer corpo mole!”. E foi nítida a expressão de raiva no rosto dele, uma raiva construída em cima da obviedade simples do que ele queria. Determinamos ainda alguns detalhes práticos para que isso acontecesse e o entusiasmo ficou palpável. Vimos os resultados nas sessões seguintes.
E você? O quanto de superação você está produzindo no mundo? O que você fez nesses últimos dias para se superar e inspirar a superação nos outros? O que você está esperando para tornar-se um inspirador de superação! Na maior parte das vezes, basta um sorriso, uma frase de apoio, um olhar. Você sabe como é... Em algum momento você olhou para alguém e essa pessoa apenas acenou com a cabeça mostrando todo o apoio que você precisava naquele momento. Um olhar e você sentia a aprovação. E você se superou. Há quanto tempo você não faz mais isso? Há quanto tempo que você não ultrapassa os seus próprios limites. Ouse, levante a cabeça e veja o que está além da linha de visão de um olhar no chão. Imagine além da sua mente e permita-se sonhar tudo aquilo que são os seus desejos. Os grandes feitos são aqueles quando pensamos que não existe mais nada para ser feito. Supere-se!
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