Por Isabel Galavanese
De uns anos para cá, toda vez que vamos tirar férias gostamos de viajar de bicicleta. Numa viagem de bicicleta, o mais importante não são as atrações turísticas, como museus, parques naturais ou restaurantes -pode até acontecer- mas o que é mais interessante é ver as coisas comuns e o jeito que as pessoas vivem naquele lugar.
Na bicicleta, por causa da sua velocidade e também porque não há vidros ou portas que te separam de onde você está passando, tudo tem um impacto diferente. Você sente o sol, a chuva, o vento, o cheiro das plantas, cumprimenta as pessoas, enfim, as coisas simples do dia a dia.
Na semana passada, tiramos 4 dias para ir para o interior de Santa Catarina num conjunto de cidades organizadas com o nome de Acolhida da Colônia.
De uns anos para cá, toda vez que vamos tirar férias gostamos de viajar de bicicleta. Numa viagem de bicicleta, o mais importante não são as atrações turísticas, como museus, parques naturais ou restaurantes -pode até acontecer- mas o que é mais interessante é ver as coisas comuns e o jeito que as pessoas vivem naquele lugar.
Na bicicleta, por causa da sua velocidade e também porque não há vidros ou portas que te separam de onde você está passando, tudo tem um impacto diferente. Você sente o sol, a chuva, o vento, o cheiro das plantas, cumprimenta as pessoas, enfim, as coisas simples do dia a dia.
Na semana passada, tiramos 4 dias para ir para o interior de Santa Catarina num conjunto de cidades organizadas com o nome de Acolhida da Colônia.
Na verdade é um projeto que existe na França desde 1987, Accueil Paysan. São pequenos sítios de agricultores, aproximadamente 180 famílias, espalhados por trinta pequenos municípios que se unem para receber visitantes em suas casas. É o Agroturismo.
Ficamos no sítio do seu Gabriel em Anitápolis, num chalé no meio das araucárias, bem simples, mas super arrumadinho. Lá eles tem uma roça de subsistência, com brócolis, repolho, couve flor, alface, mandioca, e temperos. Tem uma vaquinha, galinhas, gansos e carneiros. Frutas como nêspera, limão cravo, amora, mixirica e laranjas. Fazem geléia, pães e tem um mel delicioso. Dá para viajar no tempo e ver a tradição culinária da região que tem uma forte influência Alemã.
O programa é tomar um café da manhã e se perder de bici por aí, no meio de rios, cachoeiras e outros sítios. Passamos por feirinhas de produtos locais com muitas geléias, cucas, biscoitos, mel e salames.
No final do dia, voltávamos cansados da pedalada e jantávamos aquela refeição deliciosa!
O que mais me chamou a atenção foi que o povo desse lugar adora flores. Qualquer propriedade, por mais simples que seja tem um jardinzinho. Vi muitas roseiras, glicínias, palmas, zínias, cravo rústico e hortênsias. Muitas flores coloridas misturadas em diversos suportes, penduradas e amarradas. O que importa aqui não é o paisagismo e sim ter uma variedade de plantas por perto. Imagino as pessoas saindo de manhã para ir trabalhar na roça e passar pelo seu jardim observando como estão cada planta e suas flores. Não sei se é o meu jeito de pensar, mas eu acho que cultivar um jardim é um dos hábitos mais saudáveis que se pode ter. Um atidepressivo potente!
Com certeza deve haver uma troca de mudas constante entre os vizinhos. É uma maneira de fazer amigos. Isso sempre acontece com amantes de jardins, conversamos sobre plantas, como crescem, a variedade de cores, a época que estão em flor, o inseto que poliniza. Sem esquecer as orquídeas! Esse é um assunto de uma vida toda. Quem gosta de jardim adora essa conversa.
Agora, se eu pudesse definir uma única característica que vai me lembrar sempre esta viagem, seria o cheiro das flores das laranjeiras. Estavam todas em flor e a cada momento a gente falava: - Hummm, que cheiro bom!
Se você quiser saber mais sobre a Acolhida da Colônia, dá uma olhada! https://www.youtube.com/watch?v=w2tfga8WZyM
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