Por Andressa Rodrigues
Eu e meu marido fizemos uma espécie de “pacto” para este e
os próximos anos. Vamos aproveitar bem mais a vida! Não que não curtíamos
antes. Tivemos maravilhosos momentos ao longo desses 20 anos de “parceria”, completados
em 17 de janeiro. Na verdade, nos demos conta de que conhecemos pouco o nosso
próprio quintal!
Deixamos que a correria diária, compromissos e outras tantas desculpas
nos distanciassem daquilo que mais gostamos, que é curtir a natureza.
E temos
tantos lugares lindos aqui, no Litoral Norte...
Assim, iniciamos 2017 com um passeio à Cachoeira da Toca, em
Ilhabela. Contei semanas atrás pra você, lembra ?
Já no último dia 15, fomos à Trilha da Água Branca, que também fica no
arquipélago. Mas desta vez buscamos todas as informações possíveis na internet,
antes de sair. Checamos distância, caminho e se tinha alguma taxa de entrada,
pois na Toca fomos surpreendidos com a cobrança de 25 reais (por pessoa).
Como o percurso é curto, decidimos ir de bicicleta, para o
passeio ficar ainda mais divertido. E contamos com a companhia do amigo Alonso
- aquele que, em setembro passado, nos guiou até a praia do Jabaquara dizendo que seria uma pedalada rápida... Mas que durou o dia inteiro e pouco
mais de 40 quilômetros percorridos.
Para chegar à Trilha da Água Branca é muito fácil. São cerca
de quatro quilômetros da balsa até lá. A pedalada exige um pouquinho de fôlego
na ida, pois há um bom trecho de subida. O caminho, até certo ponto, é o mesmo
para quem vai à Toca. Depois, é só seguir em direção à praia dos Castelhanos. A
Trilha pertence ao Parque Estadual de Ilhabela e começa logo depois da guarita
da Estrada de Castelhanos. A entrada é franca.
Passando a guarita, você verá uma espécie de portal, à
esquerda, que é a entrada da trilha. Há banheiros e mapas à disposição, além de
um espaço para guardar bicicletas. Os principais atrativos do local são os
cinco poços formados pelas corredeiras do Ribeirão da Água Branca. Daí é só
caprichar no repelente e seguir mata dentro! O percurso é autoguiado e está bem
ajeitado, preservado e limpo. Legal saber que os visitantes respeitam a
natureza.
Optamos por conhecer primeiro o Poço do Jabuti, que é o
último do percurso. São cerca de dois quilômetros de caminhada, com um pouco de
subida. Depois viemos descendo e encontramos os poços do Jequitibá, Ducha e
Pedra. Só não vimos o Poço da Escada - não sei se por falta de atenção ou de
alguma sinalização. Também não achamos a Torre de Observação de Aves,
mencionada na placa de entrada da trilha. Mas, tudo bem! As cachoeiras que
vimos nos poços e os banhos que tomamos para nos refrescar do calor valeram
demais.
Agora demos um tempo nos passeios devido às chuvas. Enquanto
isso, estamos pesquisando novos roteiros. Como disse no início, a prioridade é
explorar o Litoral Norte, mas também desejamos ir mais além. Para animar (e nos
cobrar), eu afixei uma listinha na porta da geladeira dos lugares que quero
conhecer. Anotei uns que lembrava e agora completo com dicas de amigos,
internet ou programas de TV. Como diria o poeta Horácio: Carpe Diem!
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