1. Qual é a sensação de coroar seu interesse pelas letras com a publicação do primeiro livro?
R: A sensação é a melhor possível, a realização de um sonho. Quando peguei o livro nas mãos pela primeira vez, fiquei emocionada. Foi um longo caminho percorrido, com alguns obstáculos, muitas dúvidas, mas também grandes parcerias de amigos queridos, que me apoiaram, aconselharam e estiveram sempre ao meu lado. 2. Como funciona seu processo de criação literária?
R: Eu me inspiro nas coisas a minha volta, mas existem épocas que eu tenho alguns brancos e, quando isso acontece, sempre acho que nunca mais vou ter novas inspirações. É algo meio dramático, mas eu sou assim mesmo. Depois tudo volta a ser como antes. Sou mais feliz quando eu escrevo.
3. Quem, entre pessoas próximas e escritores, influenciou você a seguir o caminho das letras.
R: O meu pai sempre escreveu muito bem e até hoje me envia cartões nas festas de aniversário e Natal e sempre me encanta o jeito dele de expressar os sentimentos. Ele, com certeza, é uma grande influência na minha vida.
Muitos escritores me inspiraram, não consigo citar apenas um. Eu leio muito. Ultimamente adoro ler os livros da Virgínia Wolf.
4. Que conselhos daria a alguém que tivesse essa mesma vontade sua de escrever e publicar textos
R: Eu aconselho a não desistir e seguir em frente com o seu sonho. Eu fiz isso e estou muito feliz.
5. Como você vê o mercado editorial na região e no país - ser escritor é uma atividade rentável?
R: Um escritor desconhecido, que está lançando o primeiro livro, precisa batalhar muito para ganhar dinheiro. É preciso divulgar bastante o livro, participar de eventos e buscar muitas parcerias. Não é fácil, mas está sendo um grande aprendizado e, sem dúvida, está valendo muito a pena.
6. Tem planos de se manter na carreira de escritora e continuar a publicar
R: Sim, eu quero escrever outros livros. Quem sabe, um dia, viver da venda dos meus livros. Eu sou uma sonhadora? Pode ser. Mas, como diz Fernando Pessoa, "O Homem é do tamanho dos seus sonhos" . Prefiro pensar que eu não tenho limites.
(Entrevista feita por Doca Ramos Mello, publicada no Jornal Diário do Litoral)
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