Ao caminhar pela exposição nota- se o quanto a arte de Isabel é refinada e também poética. Como diz o mestre de Isabel, Antonio Carelli: "Um poeta das artes pláticas".
Um material rústico como barro, em suas mãos, ganha vida e alma.
A artista cria a flor e também o seu perfume.
Dá vida ao pássaro e o incentiva a voar.
Mostra a menina e a sua resiliência.
De uma pequena estrela de vidro, faz surgir um siri e uma história de vida.
Essa é a Isabel. A artista que busca a sua verdade, mas não esquece ninguém para trás.
Leva com ela a beleza da sua terra, cercada pela fauna e flora da mata atlântica e suas histórias.
Anthurios Sandra |
Reserva um lugar especial para guardar o perfume das flores de sua amiga que partiu.
Na exposição encontramos muita arte, mas também a artista, seu jeito simples de viver, seus amigos e a preocupação em estar sempre buscando coisas novas, sem medo de errar.
Na exposição encontramos muita arte, mas também a artista, seu jeito simples de viver, seus amigos e a preocupação em estar sempre buscando coisas novas, sem medo de errar.
Assim que entrei na exposição, ela chamou a minha atenção para as rachaduras de algumas peças e disse que isso era uma característica em suas obras.
Por quê? Por que as formas das peças são ousadas e as quebras fazem parte do processo.
Eu pensei:
- Ela ousa fazer com que a gente espere sempre mais dela.
Depois de ver o que eu vi, tenho certeza que o céu é o limite para essa artista, e agora?
Agora eu quero ver mais. Viu, Isabel, eu quero mais!
Serviço: Exposição Entre Relevos, de Isabel Galvanese, fica no Club Athetico Paulistano, em São Paulo, até o dia 22 de julho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário