Mês de setembro completei 44 anos.
Não é uma idade marcante que merece ser comemorada como se fosse o início de uma nova fase da vida, o que acontece quando completamos 15, 21 ou 50 anos. Pelo menos não é o que acontece com a maioria. O fato é que comigo a situação está sendo diferente.
Jamais vou me esquecer dos meus 44 anos porque essa idade chegou quente e está colocando à prova toda a minha paciência.
Quando digo quente não me refiro a uma viagem ao Nordeste ou aquela notícia “quente” que vai abalar as estruturas do planeta, mas há um sol que se instalou dentro de mim.
A imagem de um sol dentro de mim pode parecer bonita e poética, mas para contar a verdade – e é para isso que escrevo aqui – as consequências disso tem sido dias e noites atordoantes.
Estou descobrindo o que é ser dominada por um fogo que arde e se vê, tão diferente da poesia de Luís Vaz de Camões...
Ao invés de amor, o que sinto é o suor escorrendo pelo meu corpo sem que eu tenha feito nenhum esforço.
Se pelo menos o suor significasse a queima das gordurinhas localizadas..., mas que nada! É só suor mesmo.
O único exercício diferente que tenho feito tem sido tirar e colocar roupa, subir e baixar o cobertor, ligar e desligar o ar- condicionado.
Nenhum deles requer grande esforço, mas repetir isso durante toda a noite tem sido cansativo e as olheiras são provas disso.
Aos 44 anos, iniciei um novo ciclo, conhecido pelo nome de MENOPAUSA.
Essa palavra não me assusta, mas está sendo esquisito me acostumar a essa quentura que aparece de repente. A minha mãe chama de fogacho.
Desculpe, não consigo evitar sorrir sempre que ouço essa palavra. Eu sempre achei engraçada. Lembro ouvi-la dizer:
- Abre a janela do carro ou liga o ar- condicionado que a sua avó está com fogacho.
Pode parecer pecado, mas eu nunca consegui evitar a risada. Nada a ver com a situação, mas essa palavra...
Eu acho que a minha mãe nunca passou por isso e logo eu que não conseguia falar “fogacho” sem rir...
A imagem de um sol dentro de mim pode parecer bonita e poética, mas para contar a verdade – e é para isso que escrevo aqui – as consequências disso tem sido dias e noites atordoantes.
Estou descobrindo o que é ser dominada por um fogo que arde e se vê, tão diferente da poesia de Luís Vaz de Camões...
Ao invés de amor, o que sinto é o suor escorrendo pelo meu corpo sem que eu tenha feito nenhum esforço.
Se pelo menos o suor significasse a queima das gordurinhas localizadas..., mas que nada! É só suor mesmo.
O único exercício diferente que tenho feito tem sido tirar e colocar roupa, subir e baixar o cobertor, ligar e desligar o ar- condicionado.
Nenhum deles requer grande esforço, mas repetir isso durante toda a noite tem sido cansativo e as olheiras são provas disso.
Aos 44 anos, iniciei um novo ciclo, conhecido pelo nome de MENOPAUSA.
Essa palavra não me assusta, mas está sendo esquisito me acostumar a essa quentura que aparece de repente. A minha mãe chama de fogacho.
Desculpe, não consigo evitar sorrir sempre que ouço essa palavra. Eu sempre achei engraçada. Lembro ouvi-la dizer:
- Abre a janela do carro ou liga o ar- condicionado que a sua avó está com fogacho.
Pode parecer pecado, mas eu nunca consegui evitar a risada. Nada a ver com a situação, mas essa palavra...
Eu acho que a minha mãe nunca passou por isso e logo eu que não conseguia falar “fogacho” sem rir...
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