No museu você já vai aprender alguns fatos interessantes da cultura peruana, que servirá como uma espécie de lição de casa e dará uma base de conhecimento para o que você vai encontrar durante o restante da viagem.
O museu fica em um bairro afastado, em um casarão branco, com estilo colonial do século 17, que foi construído em cima de uma pirâmide pré- colombiana. Super elegante!
A entrada é cercada por flores coloridas e perfumadas e na recepção fomos recebidos com água aromatizada. Chique, né?
No local há um acervo de mais de 45 mil obras, que contam a história do Peru, por ordem cronológica, das culturas pré- inca e inca.
Ao observar o acervo é possível compreender a religião, cultura e os costumes do povo inca.
Por exemplo, na maioria das cerâmicas estão retratadas as imagens dos animais considerados sagrados.
São eles: Condor (representante do mundo superior), o Puma (representante do mundo terrestre) e a Serpente (representante do mundo subterrâneo).
Lá também é possível ver como os incas costumavam enterrar seus entes queridos ao observar uma múmia, que nunca foi aberta e ainda está na posição que foi encontrada.
Os pesquisadores constataram que dentro da múmia há o corpo de um menino. Pelo tamanho e adornos, eles dizem que era alguém de uma família muito importante.
Há muitas coisas interessantes, mas caso tenha pouco tempo para o passeio, eu sugiro que visite pelo menos duas galerias.
Uma delas apresenta a coleção de joias usadas por vários governantes incas como colares, coroas, brincos, ornamentos para nariz, roupas, máscaras e outros.
Considerado um povo politeísta, os incas acreditavam que Virachocha criara o Sol (representado pelo ouro), a Lua (representado pela prata) e, através deles, a humanidade. Por isso, esses metais eram usados para decorar os tempos e seus objetos mais sagrados.
Com a ocupação dos espanhóis, muitas peças sagradas para os incas foram destruídas, mas lá inda estão alguns mantos sacerdotais bordados a ouro.
A outra galeria que você deve visitar é das artes eróticas encontradas em tumbas pré-colombianas anteriores à civilização inca.
Algumas pessoas reagem de forma meio estranha quando visitam esse lugar, tipo:
- Óooo... eles eram bem avançadinhos pra época!
Esquecem, talvez, que sexo é sexo, o que muda é a intenção.
De qualquer forma, acho que vale a pena conhecer essa galeria, com peças em cerâmicas que revelam uma visão singular sobre o sexo na vida e na morte.
Após o passeio, vá conhecer o Restaurante e Café El Museo Larco que, além de uma atmosfera muito charmosa, oferece o que há de melhor na gastronomia peruana.
Huaca Pucllana - Mas, caso você não goste muito de museus, uma outra opção para conhecer a história dos incas é visitar as ruínas de Huaca Pucllana, no coração do bairro de Miraflores, que datam do século VI, da época pré- inca. É aberto ao público de quarta a segunda, das 9h e 17h.
Nós chegamos até a porta, mas decidimos não entrar. O lugar é imenso e levaríamos horas para conhece-lo.
Em horário pré- determinado, começa a tocar uma música, as fontes ficam iluminadas e aparecem imagens que fazem parte da história do Peru. É muito bonito.
Além das projeções, há outros lugares para tirar fotos, como a fonte em formato de pirâmide, o corredor em formato de coração e parquinhos para crianças pequenas.
Agito - Se quer agito, depois do Parque das Águas, a dica é ir até o bairro de Miraflores para encerrar a noite na linda capital do Peru com um brinde de "Pisco Souer", a famosa "caipirinha peruana".
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