quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Corredor Cultural: Três lugares que você vai amar conhecer


No centro do Rio de Janeiro, na região da Igreja de Nossa Senhora da Candelária, estão localizados três endereços que você deve ficar atenta para acompanhar a agenda de eventos e exposições quando estiver na cidade.
São eles: Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), a Casa Brasil- França e o Museu dos Correios. Juntos eles formam um importante Corredor Cultural.



CCBB


Nas duas vezes em que estive no Rio de Janeiro eu visitei o CCBB e conferi Exposições incríveis. Pasme, totalmente gratuitas! 
Na 1ª vez estava ocorrendo a Exposição “Equilíbrio Instável”, do pintor suíco Paul Klee, que havia sido preparada especialmente para o público brasileiro. 


Foi possível conhecer o legado desse artista que transitou por diversos estilos, como o Cubismo, o Expressionismo, o Construtivismo e o Surrealismo. 


Na minha 2ª visita estava ocorrendo a Exposição “Raiz”, do artista plástico chinês, Ai Weiwei, foi que premiada pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) como a Melhor Exposição Internacional de 2018. 


Simplesmente, sensacional. Eram três salas imensas com as obras icônicas desse artista, que se destaca pelo ativismo criativo e pacífico contra o governo comunista do seu país, abordando temas como direito humanos, autenticidade, o papel do ser humano na época da internet e o desaparecimento da cultura chinesa.

Cada obra era uma inspiração, entre elas, a "Semente de Girassol".

São milhões se sementes de girassol, confeccionadas uma a uma, na região historicamente famosa por seus fornos e produção de porcelana imperial. Foram produzidas durante 2 anos, por 1600 artesãos, a maioria mulheres. 

Outra obra aparentemente inofensiva, mas cheia de significados é "Cesta de bicicleta com flores em porcelana", que representa a forma como o artista protestou ao ter o passaporte confiscado pelas autoridades chineses.  


Em 2011, o artista anunciou que passaria a colocar, diariamente, um buquê de flores frescas na cesta da bicicleta, ao lado de fora do seu estúdio, até que seu passaporte fosse devolvido.   

No CCBB também é possível visitar a Galeria de Valores, onde está o acervo numismático do Banco do Brasil (moedas, cédulas e outras peças ligadas ao dinheiro). 



Imagine que as moedas que você vai ver podem ter estado nas mãos de Júlio César, Sócrates, Nero, Cleópatra, Luis XV, Maria Antonieta, Napoleão, Dom Pedro I, Tiradentes, Marechal Deodoro, Getúlio Vargas... 


Lá também estão expostos os antigos gabinetes do secretário e do presidente do Banco do Brasil. Também a sala da Biblioteca e de reuniões da presidência. 


Como se não bastasse, lá também tem uma unidade da Cafeteria Colombo, menor, mais com o mesmo charme da principal, que fica na Rua Gonçalves Dias. Preciso dizer mais alguma coisa?

MUSEU DOS CORREIOS 



Vizinho ao CCBB fica o Centro Cultural dos Correios, um edifício de três pavimentos interligados por um elevador, do início do século, de onde se pode ter uma visão panorâmica de todo o ambiente interno. 


Quando eu estive lá estava tendo a exposição interativa “Estilo de Vida: Hábitos como fator de longevidade”. 

Pelo resultado da foto acho que preciso mudar os meus hábitos com urgência! Afffff
O objetivo era nos fazer refletir que as escolhas que fazemos hoje vão impactar na qualidade de nossa vida amanhã. 


Neste centro cultural, também visitei uma exposição que mostrou os acontecimentos que marcaram cada geração. 


A exposição é dividida entre as Gerações Entre Guerras (Nascidos até 1945), Baby Boom (1946- 1964), Geração X (1965- 1980), Geração Y (1981 a 1996), Geração Z (Nascidos a partir de 1997).

CASA BRASIL – FRANÇA 



O Edifício onde funciona a Casa Brasil – França foi inaugurado em 1820, concebido como Praça do Comércio, projetado por Montigny, arquiteto da Missão Artística Francesa.
Este prédio também já foi sede da Alfândega, depósito de arquivo, tribunal do juri e, a partir de 1990, tornou- se um centro cultural. 


Durante a minha visita não estava tendo nenhuma exposição, apenas algumas pessoas liam em uma ampla sala.
Imagino que o local seja frequentado pelas pessoas que trabalham nas redondezas e vão até lá, na hora do almoço, em busca de tranquilidade. 


Até que gostei de ver o local vazio e silencioso. Encontrar um lugar assim, no centro do Rio de Janeiro, é o mais perto que se pode chegar de um oásis.

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