Passeio pelo Rio Negro, Amazonas |
No mês de novembro, eu viajei com o meu marido até o estado do Amazonas para conhecer a floresta e ver de perto a realidade dos povos originário e caboclo, que vivem na margem do Rio Negro.
Eu fiz essa viagem a bordo do navio Grand Amazon, da empresa Iberostar, um hotel flutuante super confortável, com uma variedade incrível de comidas regionais e drinques de frutas nativas.
Por causa da pandemia, o navio estava com número reduzido de passageiros, a capacidade era para 150 pessoas e havia 80. Ou seja, tinha muito espaço e não foi difícil manter o distanciamento social.
Ah! Importante saber que antes de embarcar é obrigatório fazer o teste de Covid. Acho que esse foi o único momento em que fiquei preocupada. Já pensou chegar até o porto e não embarcar?
Pode acontecer, por isso, minha dica é fazer o teste antes, mesmo que não vá adiantar nada e você precise fazer outro. Também não garante 100%, mas diminui a ansiedade na hora de esperar o resultado.
A viagem de navio durou cinco dias, partimos na segunda-feira e voltamos na sexta.
Sobrevoando o Rio Solimões |
O vôo direto de São Paulo a Manaus leva cerca de 4 horas, nós partimos às 8h15 e chegamos por volta das 11h00 (horário local), lembrando que devido o fuso horário nós precisamos atrasar o relógio em uma hora.
Como nós devíamos estar no porto para embarcar no navio apenas às 16 horas,decidimos ir até o centro de Manaus para almoçar.
Nós chamamos o Uber e aguardamos no piso superior/ embarque, o valor da viagem foi R$ 30,00.
O motorista chamado Sidomar era professor, dono de loja de R$ 1,99 e nos contou que sonhava em conhecer a Rua 25 de Março, em São Paulo.
Assim, como outros motoristas do aplicativo que viemos a conhecer durante a viagem, ele trabalhava para reforçar o orçamento. Aliás, uma das coisas que me chamou atenção foi o grande número de mulheres motoristas.
Por sugestão da amiga Ana Lúcia, almoçamos no Restaurante Tambaqui de Banda, localizado ao lado do Teatro Amazonas. Lógico que provamos o Tambaqui – espécie de peixe de água doce muito famoso na região.
Antes do prato principal, a casa serve de entrada o caldinho de tambaqui. Com o calor, senti vontade de pedir uma cerveja Colorado, mas achei melhor ir devagar para não queimar a largada, rsrs.
Eu experimentei o suco de cupuaçu (não gostei muito, devia ter pedido a cerveja!) Para finalizar, pedi uma sobremesa deliciosa: sorvete de tapioca, com doce de capuaçu e lascas de castanhas.
Eu super indico o restaurante, foi o melhor peixe que comemos durante a viagem. O prédio é um pouco antigo, mas o atendimento rápido e simpático. O preço também é justo.
O porto fica próximo ao centro de Manaus, mas não o suficiente para ir caminhando com malas, ainda mais sob o calor úmido. Novamente, chamamos o Uber (R$ 15,00).
A área onde está localizado o porto é bastante movimentada, precisa ficar atenta. Evite caminhar por ali. Um casal amigo nosso foi assaltado antes do embarque.
No próximo post, eu vou contar detalhes dos passeios que fiz durante a viagem de navio para conhecer os povos da floresta e o que aprendi sobre a fauna e a flora brasileira. Também levarei você para passear comigo por Manaus, o centro histórico, bar flutuante, gastronomia rica e saborosa, hummm... já estou com saudades.
Antes de embarcar no Grand Amazon, eu já tinha feito uma viagem curta de navio pela costa brasileira e confesso que não havia gostado. Dessa vez, foi completamente diferente.
Pra começar o Rio Negro é quase uma piscina, o navio flutua gostoso pela água, sem perigo de enjôos e pude avistar a floresta durante o percurso.
Todos os quartos do navio possuem varandas muito confortáveis e sem mosquito (eu sei que essa é uma das maiores preocupações, mas pelo menos na época em que viajei foi super tranqüilo).
A programação de passeios no navio começa cedo, às 8h00 já devemos estar prontos para sair.
Os eventos noturnos terminam cedo. Há uma banda de música formada pelos guias dos passeios que é muito divertida, show de mágica (mais ou menos), danças folclóricas e apresentação dos bois Caprichoso e Garantido, do Festival de Parintins.
Essa é uma viagem para quem está interessado em conhecer a floresta amazônica de um jeito confortável e tranqüilo.
Se esse é o seu caso, leia os outros posts que vou publicar sobre a viagem e comece a se programar.
Leia Mais:
1 - Um passeio pela Floresta Amazônica: cura, sobrevivência e ritual xamânico
2 - Passeio de lancha pelos igarapés no Arquipélago de Anavilhanas
3 - Aldeia indígena Kambeba é referência em educação intercultural
4 - Um dia de encontros e danças na Aldeia Indígena Kambeba, Floresta Amazônica
5 - O que eu vi na aldeia indígena Kambeba, no Rio Negro
6 - Um pequeno retrato da vida dos caboclos na Amazônia na visão da mulher
7 - Manaus em dois dias: Lugares lindos e gastronomia surpreendente
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