Aconteceu em novembro, após o passeio de navio que me levou a Floresta Amazônica (LEIA AQUI), eu e o meu marido decidimos permanecer por dois dias, em Manaus, capital do Amazonas.
O nosso objetivo era conhecer a cultura e a gastronomia local, o famoso tacacá, o tucupi e os pratos feitos com peixes do Rio Amazonas, como a moqueca de pirarucu e a costela de tambaqui.
O nosso tour começou pelo centro histórico, contratamos uma guia super atenciosa, Maria do Socorro, que nos levou para passear pela cidade com o seu carro, por R$ 200,00.A primeira parada foi no marco zero da cidade, localizado em frente ao Alô Café, na Rua Bernardo Ramos.
Em seguida, ela nos levou para conhecer a Praça Dom Pedro II que, no final do século XIX, era a principal praça da cidade.
Neste local, durante obras de reforma, foram encontradas urnas funerárias de povos indígenas, do período de 100 a 800 anos depois de cristo.Os locais onde elas foram encontradas estão demarcados no piso da praça.
Um nome que você vai ouvir muito quando estiver em Manaus é do ex- governador Eduardo Ribeiro. Foi durante o seu governo que as obras do Teatro Amazonas, que tinham sido paralisadas em 1885, foram reiniciadas.
O teatro é rosa e a cúpula se destaca no centro de Manaus, coberta por 36 mil peças de telhas esmaltadas e vitrificadas, tem o desenho da bandeira do Brasil. No Salão Nobre, onde aconteciam os grandes eventos sociais da época, destaca-se a pintura do teto feita por Domenico de Angelis.
Neste dia, nós almoçamos no Restaurante Caxiri Comida Amazônica, um dos mais tradicionais da cidade. Ele fica num casarão histórico, com janelões que dão vista para o Teatro.
Ela utiliza ingredientes típicos da região de uma forma inovadora, é a mistura do tradicional e o contemporâneo. Tudo de bom! Nossa próxima parada foi para conhecer o Palácio Rio Negro que, até 1995, abrigou a sede do Governo de Manaus.
O casarão foi construído no início do século 20 para ser a residência do barão da borracha, o alemão Karl Scholz.
Nós terminamos o passeio no Mercado Municipal Adolpho Lisboa, localizado às margens do rio Negro, no centro da cidade de Manaus, aonde comprei artesanatos (cestarias, lindas!) e produtos de beleza feitos com produtos encontrados na floresta.
No 2º dia em Manaus, nós acordamos cedo e fomos conhecer o MUSA (Museu da Amazônia), considerado o maior fragmento de floresta preservada dentro de área urbana do Brasil.
Mal acabamos de chegar, tivemos que interromper o passeio porque estava ocorrendo um assalto no Museu, com reféns. Nós demos sorte, mas muitas pessoas – inclusive, crianças – ficaram presas numa sala com o assaltante por cerca de uma hora.
O calor era imenso, depois do susto, seguimos para um Bar flutuante no rio Tarumã, um dos braços do Rio Negro.
Escolhemos o bar Abaré, super animado e ficamos até o pôr do sol.
Há nossa frente, à floresta banhada pelo Rio Negro e céu incrivelmente rosado. Para completar, no final de tarde, começou um show com DJ e música eletrônica muito bacana.
Caso deseje conhecer um bar flutuante, é importante pensar em como vai retornar ao hotel no final do passeio. O local onde ficam essas estruturas é distante da cidade e o sinal de internet é muito ruim.
Antes de nos despedirmos de Manaus, nós fomos jantar no Restaurante Banzeiro, eleito cinco vezes o melhor restaurante de Manaus, pela Veja. Não nos arrependemos!
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