O meu coração é vaga-lume, não controlo o seu voo, nem quando acende-amor ou apaga-desamor. Sou apaixonada por causas perdidas e admiro pessoas imprevisíveis e autênticas, o que me coloca em tremenda desvantagem.
Às vezes prendo meu coração num pote de vidro e só abro quando sinto que falta ar. São momentos em que descanso da minha vida. Neste lugar fechado, não há dor, mas também não existem arrepios e assombros.
É um tempo suspenso onde analiso os danos, curo as feridas, aquelas que podem ser curadas, e sigo com as minhas cicatrizes. Aprendi a duras penas que onde está o meu coração se encontram minha fragilidade e fortaleza. Só preciso tomar cuidado para não acabar na escuridão.
"O meu coração é vaga-lume, não controlo o seu voo, nem quando acende-amor ou apaga-desamor." Iniciar a leitura de sua crônica com essa frase é rever com olhos de minha tenra infância com minha mãe juntamente com meu pai as noites na roça...Obrigado pelas lembranças que me atrevo a atribuir a você parte da cantiga "O Vagalume" de Fagundes Varela: "Quem és tu, pobre vivente, Que vagueias tão sozinho, Que tens os raios da estrela, E as asas do passarinho? "...
ResponderExcluirLuiz, fico muito feliz em despertar memórias tão bonitas. Obrigada, por compartilhá-la. Eu não conhecia a música, mas vou procurar ouvir. Desejo uma ótima semana, iluminada com os raios da estrela e vaga- lumes.
ExcluirSempre aprendendo a seguir em paz com as minhas cicatrizes..... gratidão Dani.
ResponderExcluirEu também aprendo a cada dia. Obrigada, por sua mensagem tão bonita. beijos
ExcluirMe chegou no fundo da alma: "acende amor apaga desamor"....... gratidão Dani
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